A Diferença de Quem Possui Mil Milhões de Dólares e de quem Precisa de 4 Milhões da Mesma Moeda – Júlio Silva

Ontem ouvi uma notícia que me deixou a pensar, a notícia era a seguinte.
A filha do Presidente de Angola era a primeira mulher bilionária (mil milhões de dólares) Africana.
No entanto, logo a seguir lia num diário uma notícia de que a UNICEF a dizer (a lamentar-se) que precisa de 4 milhões de dólares para alimentar as crianças angolanas subnutridas.

Perante, estes factos e estas notícias, eu gostaria que alguém me elucida-se de onde é que veio esta fortuna da filha do Presidente Angolano.

Eu até que tenho uma ideia, só que não tenho certezas, e como eu não gosto de ficar na dúvida dai este meu pedido.
Bom a ideia que eu tenho, das origens destes milhões de dólares, já é do conhecimento de todo o mundo, terá vindo dos negócios paralelos com a governação que o seu pai tem feito ao longo dos seus mandatos como Presidente de Angola.
Da venda ilícita, de diamantes e quando eu digo ilícita, refiro-me à venda não contabilizada desse produto, por isso sem conhecimento do Governo Angolano.

Este enriquecimento, todo o mundo o sabe que não é pertença da menina filha do Presidente Angola, mas sim do próprio Presidente seu pai, que tem colocado ao longo destes últimos anos os seus bens e as suas finanças em nome de sua filha sendo esta sua gestora.

Depois Portugal, também lhe deu ajuda ao lhe ter vendido um banco livre de encargos por 40 milhões de euros, onde este banco deveria sim ser vendido talvez por uma importância superior a 800 milhões de euros.

Pelo menos, para poder resgatar os milhões de euros que o nosso governo investiu nesse banco, nem vale a pena mencionar o nome desta instituição bancaria, porque só de pensar no nome e no negócio que foi feito já me revolta e me provoca vómitos.

No entanto, mesmo antes de saber que esta menina do papa era bilionária, já se sabia que o Presidente de Angola possuía em Portugal ali para os lados de Vila Franca uma enorme Quinta, a qual foi comprada com dinheiro do Governo de Angola, não com o ordenado de Presidente que esse senhor ganha, isto já há mais de 20 anos.
Apesar de toda esta fortuna, que essa menina possui parece que não tem olhos para ver a miséria que a rodeia na sua própria terá Natal.

Ao ponto de a UNICEF, ter que vir lamentar-se na Europa que precisa de 4 milhões de dólares, para acudir às crianças subnutridas de Angola.

É mesmo de perguntar, a esta menina (senhora) o que é que ela terá dentro do coração, se será um órgão de sangue quente e latejante, ou se será que tem lá dentro um paralelo de granito frio e que não se mexe.
Eu penso que é a última hipótese, a mais acertada.

Porque senão, vejamos, esta senhora é muito capaz de por ano gastar mais de 4 milhões de dólares em publicidade nas suas empresas, apenas com o Buto de aumentar os seus rendimentos. No entanto parece-me incapaz de oferecer 1 ou, 4 milhões de dólares, para salvaguardar a geração vindoura a geração futura do seu país que é Angola.

Será que esta senhora é mãe? Será que ela não sente remorsos por tudo o que muitas mães Angolanas passam todos os dias, quando tem que abrir um buraco no meio do capim, para enterrar o seu filho que morreu de fome.

Será que o Presidente de Angola consegue dormir, ao saber que tem uma população subnutrida a morrer a toda a hora por não terem um pacote de leite ou um pacote de farinha para se alimentar.

Enquanto tem uma filha, que possui uma fortuna avaliada em mil milhões de dólares, será que esta gente um dia quando fecharem os olhos não terá que prestar contas ao criador?
Para mais quando essa fortuna e roubada, é manipulada da riqueza de um país que pertence não a uma família, não há família do Presidente desse país, mas sim a todas as famílias Angolanas.

É de se dizer, que o São Miguel destas pessoas também há-de chegar, tal e qual como chega para os suínos e sem querer ofender a raça destes últimos, que para mim tem mais classe, mais aproveitamento do que os primeiros, pois para estes nem sequer tenho adjetivos para os Catalogar.

 

Crónica de Júlio Silva
A opinião de Júlio Silva