Da causa para o remédio – Patrícia Marques

A ideia da Saúde Ocupacional tente a evoluir em sentido contrário com o conceito de Depressão. Estima-se que esta será uma das grandes causas que estará presente neste séc. XXI, reparando no aumento da receita medicamentosa para este efeito. Os próprios profissionais de saúde tendem a reconhecer esta verdade, e a superar este tipo de solução, para outro tipo de soluções mais sustentáveis e causadoras de menor dependência no corpo físico, mental, emocional do próprio doente.

“O próprio Dr. Tallon, recomendou…dancem, desfrutem, e os pensamentos perturbadores, potenciadores desta Geração depressiva do séc. XXI, ficará suspensa e será levada para bem longe dos olhos, do coração e da situação emocional da pessoa.”

É do senso comum, que atendendo ao mercado de trabalho atual, tenha de se optar por uma área que faça a diferença e que potencie bons e melhores resultados. No entanto, alerto que ante esta opção, se pondere a apetência, a motivação, o grau de paixão que se tem pela área que se escolhe, pois a médio-longo prazo será isto mesmo que revelará o sucesso de alguém.

Stress, ansiedade, são dois propósitos inerentes a este tempo, que só serão diluídos com a devida intervenção psicológica, que sem se achar só e somente na causa e razão biomédica, procura responder com valores humanísticos capazes de potenciar as dualidades opostas stress – relaxamento, respostas deliberadas nos valores do conforto psico-fisico e espiritual; e ansiedade – segurança na decisão, sensação e resposta no grau de conforto humano.

Profissionais da Saúde Mental, tendem a apostar no valor da introspeção dialogada, na visualização imagética – “Yes, I can”, na meditação, na importância da respiração, no coaching para desenvolvimento do potencial humano, no realce dos comportamentos e escolhas que dão a chamada sensação de Felicidade interior e exterior ao próprio.

Crónica de Patrícia Marques
Um lugar ao Sol
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