Deus Criou Os Dez Mandamentos à sua Imagem – Júlio Silva

É assim que reza a História, e é assim que nos ensinaram durante estes 2000 anos, é o que nós temos aprendido ao longo da nossa vida, principalmente para quem é católico.

Por isso Deus pensou e escreveu numa pedra, as dez ideias que ele achou justo na altura para tentar unir os povos de um universo.

Se assim o pensou, mais depressa o fez, sem consultar mais ninguém.
Como Deus o fez, e sem me querer comparar com esta personagem, também eu criei uma Associação para ajudar os mais carenciados, e criei os seus estatutos, mas ao contrário deste, eu criei os estatutos pelos quais a nossa Associação se rege juntamente com os demais membros que constituem a direcção desta mesma Associação, ao contrario de Deus que não consultou ninguém.

Na altura, em que Jesus andou pelo mundo, a pregar os dez mandamentos que o seu pai (Deus) já tinha criado, é claro que ainda não existia as modernices actuais, isto é o facebook, e outros instrumentos que hoje em dia estão em voga. Instrumentos, estes, que servem a uns para o bem, já a outros servem para o provocar o mal, para algumas pessoas que me parecem desocupadas, ou com intenções maldosas, ao que parecem com imenso tempo morto. Para falarem mal, e influenciarem com o seu mal dizer gratuito, outras pessoas, que por sua vez, colaboram com instituições e Associações de Solidariedade aos mais Carenciados. Ao contrário, destas outras que tendo muito tempo livre, em vez de se mostrarem solidárias e prestativas, preferem enveredar pelo caminho da difamação e do mal dizer. A estas mulheres, pois neste caso eu refiro-me a uma senhora em especial, eu a quase que me apetecia, dizer-lhes cara a cara se por acaso ela não terá tachos e pratos em casa para lavar. Em vez, de nesses tempos mortos, em que esta se entretém a dizer mal de quem trabalha todos os dias. Trabalho este que serve para suavizar, a vida ingrata de certas pessoas levam. Em certos casos famílias inteiras, que quando chega à hora da refeição, nada teriam para colocar na mesa, se não fosse a ajuda que a Associação DAAMC lhes fornece. E são destas pessoas, que esta senhora fala e descarrega o seu mal dizer à boca cheia, sem pudor nem respeito pela trabalho árduo e pelo esforço financeiro, que estas mesmas se expõe dando do seu próprio bolso, o dinheiro para comprarem os géneros alimentícios, para que possam meter na mesa dessas pessoas, algo para que elas possam enganar o estômago. Pessoa, sem escrúpulos que sem ter coragem, de se dirigir à fonte principal ou seja ao (presidente da associação que ela pretende denegrir). Vai no entanto, envenenando pessoas que não fazendo parte da direcção no entanto colaboram com esta. É por esta razão, que Portugal está no que está, e não anda para a frente, devido a uma série de burocratas e com a burocracia que existe nas nossas repartições, que levam por vezes décadas para legalizar por exemplo uma Associação. O que é que importa mais a esta senhora saber, é se a Associação se encontra legalizada, ou não, se saiu no Diário da Republica a constituição do contrato de associação? Deveria sim, era de se preocupar com a miséria que existe no Concelho onde ela trabalha, e ao que parece vive, e que nós como membros da Associação DAAMC vamos lá de 15 em 15 dias matar a fome a alguns desses carenciados. O que é que valerá mais na consciência, desta senhora é o acudir a uma mãe de dois filhos um com 7 anos e outro com 24, que muitos dos dias não teria que dar de comer nem aos seus nem a ela própria, se não fosse os bens alimentícios que a Associação Dar Ajuda Aos Mais Carenciados, vai lá levar. Ou será assentar-me na minha secretária, à frente do meu PC à espera que uns despreocupados empregados de escritório da Função pública se decidam a dar um parecer positivo ou negativo para que mais uma Associação seja aprovada. Para esta pessoa, parece-me que esta ultima atitude, deveria de ser a mais acertada. Só que para mim, minha senhora não o é, nem de perto nem de longe a melhor atitude. Eu sei o que é passar fome, em pequeno. Quando a pesca na ria de Aveiro, era proibida chamavam-lhe o tempo do defeso, eram três meses de fome em quase 25 % da população da Murtosa, coisa que para a senhora deve ser latim. Talvez nunca tivesse passado fome na sua vida, ou se passou foi devido a alguma dieta forçada por sua própria vontade. No entanto, eu à fome que eu me refiro minha cara senhora, é aquela fome que nos é imposta com lágrimas, nas faces do rosto das nossas mães, por não terem nada para nos dar de comer. São traumas, que nos ficam para o resto da vida. Traumas estes, que eu tento o mais que posso, para que mais ninguém que eu conheça e que se encontra neste momento na mesma situação passe por eles. Por esta razão, minha senhora eu estou-me rifando, para a burocracia Portuguesa. Além disso, estou-me borrifando ao mesmo tempo para o que a senhora diz a respeito da Associação que eu presido, não passo confiança para o que uma pessoa desocupada como a senhora diz.


Pena é, a senhora dirigir-se a pessoas que assim o não entendam, ou pelo menos não entendem a minha maneira de ver as coisas, e por esse motivo vão dando-lhe corda aos seus ditos e não ditos maldosos.
Já agora deixe-me perguntar-lhe? A senhora alguma vez contribuiu com algo para esta Associação, por acaso essa contribuição foi mal aplicada, mal distribuída? Não é por nada, mas por mais que eu me esforce, não vejo o motivo da sua aparente preocupação com respeito a esta Associação, a não ser dor de corno a também chamada dor de cotovelo.

Crónica de Júlio Silva
A opinião de Júlio Silva