Recentemente em conversa sobre os planos curriculares da disciplina de história descobri (não foi bem uma descoberta porque eu já sabia) que nunca se falou dos vikings.
Falamos dos gregos e dos romanos e de como eles eram evoluídos para os seus tempos. Aliás no estado critico em que está a nossa nação, não fazia mal nenhum que o nosso parlamento aprendesse alguma coisa a nível social e político.
Mas voltando aos vikings, após meditar sobre a questão descobri que eles são sempre referidos como os maus da fita. Irreversivelmente a minha imaginação fértil começou a trabalhar, e no espaço de meros minutos consegui estabelecer ligações entre os vikings e o Passos Coelho.
Imaginem bem, o nosso amado Primeiro-ministro, com a sua carinha laroca, a ostentar o chapéu de viking (estão bem a ver o chapéu que eu estou a falar???) sobre aquela cabeça que ele quase nunca utiliza.
Agora que a imagem está criada, vamos ás comparações: O Passos Coelho em vez de navegar em barcos ferozes e completamente evoluídos, viaja por Portugal em carros que o Estado português nem tem dinheiro para pagar.
Outra caricata semelhança é o facto dos vikings terem como passatempo pilhar os inocentes. Esta é outra coisa que o nosso aprendiz a viking é capaz de fazer sem muito esforço. A capacidade do governo em vir aos bolsos dos portugueses é ainda mais infalível que um ataque viking.
A minha questão neste momento é que se o primeiro-ministro, como representante da nação, não consegue aprender com os melhores exemplos da história, para que é que serve falar-mos dessas culturas nas nossas escolas? Afinal de contas não serve de muito falar dos veteranos da civilização. Seja como for, quem seguir esses mesmos bons exemplos e como consequência tiver boas ideias acaba sempre por emigrar.
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