A novela dos professores

A novela dos professores ainda continua … parece que não tem fim. O final desta novela está longe de ser revelado.

Entre mortos e feridos parece que ninguém escapa, por um lado os professores que são tratados como simples bonecos. Estes são colocados em escolas que em pouco tempo são apenas miragens. Miragens que se transformam no paraíso para outros.

Por outro lado, os alunos ficam prejudicados por não terem aulas. É óbvio, que estes ficam extremamente tristes e até pensam em deitar foguetes, contudo o que querem mesmo é livrarem-se daquelas chatas secretárias da escola.

Secretárias de madeiras, velhas, cheias de palavras escritas por antepassados que já não existem. Imaginem se aquelas mensagens se tornassem históricas, era possível que alguém as editasse num livro.
Top! Iriam ganhar um nobel, talvez da fantochada. Das duas uma, ou iria ter um alto impacto ou um baixo impacto. Tudo dependia da mentalidade de cada um.
No entanto, o tema não é este: novela dos professores.
O bom desta situação toda é que estas pessoas partem de malas e bagagens para outras terras, onde têm o prazer de desfrutar novos ambientes e de bater papo com desconhecidos que rapidamente se tornam conhecidos (não tanto como as da tv).
Quilómetros e mais quilómetros fazem, pensando que é para permanecer, pelo menos um ano, e ficam arrasados quando sabem que são por umas miseras três semanas.

Afinal era um emprego ou apenas umas férias diferentes? Alugam casas por um ano e depois arrependem-se. Arrependem-se porque, podiam ir pagando em função do tempo que lá estavam. Eu sei que não é permitido uma coisa destas, mas podiam abrir uma excepção! Seria mais fácil para não haver coisas deste género.

Enfim, estratégias de colocação fantásticas do nosso ministério.

Preocupa-me esta situação e tenho pena que num país como este, que se diz desenvolvido, existirem situações precárias como estas.