O efeito Primavera – Mundo ao Contrário

A Primavera é uma altura difícil para o homem. Não há outra forma de o dizer. Na Primavera todos os animais sentem o chamamento da natureza, que os obriga a copular, e o homem não é diferente.

Para elaborar a crónica de hoje, fiz alguma pesquisa científica, recorrendo aos mais detalhados compêndios de ciência e anatomia, ou seja o habitual Google. Fiquei a saber que durante a erecção masculina, os corpos cavernosos (que percorrem o comprimento do pénis), são irrigados com sangue.

O que não explicam, mas eu posso explicar porque é muito simples, é que esse sangue é desviado do cérebro. Ou seja, durante esse processo o cérebro masculino fica privado de oxigénio e sangue, e é a altura em que se dá a transferência da gestão do corpo humano. Esse momento é facilmente identificável, tal é o estado estúpido a que um gajo chega.

Na Primavera o apelo da natureza obriga todos os animais, a auto irrigar o membro copolatório de sangue constantemente. Reduzindo a capacidade de raciocino masculino a 3 temas, designado entre os homens por MCP. Para quem não sabe o que MCP significa: mamas, cu e o 3.º fica para vocês descobrirem, mas posso adiantar que acaba em ito.

Isto não é pois uma boa altura para exigir nenhum tipo de raciocínio a um homem. E deveria até ser dado algum tipo de desconto a habituais frases infelizes que possam ser proferidas pela nossa raça. Com a primavera chega também o calor, facto que obriga a reduzir o número de roupa o que pode prejudicar ainda mais o homem, tendo em conta a sua condição.
Nesta altura não se espantem se meio a babar-se e com cara de desidratado um homem profira uma frase do género:
“-Ai boa, assim tu matas-me, ai se eu te apanho, ai se eu te apanho.”

Caso seja mulher e ainda esteja a ler esta crónica não se sinta ofendida por tamanha frase sem nexo, considere como um elogio, e pense quem sabe um dia ainda possa vir a cantar algo do género…



Crónica de Miguel Bessa Soares
Mundo ao Contrário