Oh relvas, oh relvas!

Oh relvas, oh relvas

A tua licenciatura não está à vista,

Sinto-me um filisteu ultrajante,

Perante o teu olhar estupefacto

Na tentativa de leres e saberes,

O que diz o dizedor destes versos,

Ilusão de óptica,

De quem nada sabe

Muito menos escrever,

Hebetado, estou no regresso

Inesperado de tão ilustre ser erudito,

Sonhar com todas as possibilidades

Existentes, no quotidiano

Desta Pseudo Meritocracia

Quero gritar para ouvirem,

Oh relvas, oh relvas

A tua licenciatura não está à vista,

Provando ser um Grande Maioral,

Por isso um exímio Tropeiro

Numa magnífica transumância,

Lírios são lírios,

A politica é um acto social para a construção

Do bem estar no seio da Sociedade,

A cobertura e a merenda não pesam ao Pastor.

Poema de Nuno Vicente