Onde há férias…há um lugar ao sol, como este! – Patrícia Marques

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Todos contam sobre suas férias, todos partilham lugares e opiniões, fotos e razões que a inspiração se lembrou de contar e mostrar a magia desta palavra…férias. Porém férias de quê? Férias de quem? Férias porquê? Foram este tipo de questões que visualizei quando inúmeras vezes olhei para o papel branco e pensava: «tenho de escrever para o +Opinião». Em primeiro lugar pensei na questão «obrigação», palavra que não sentia no meu lugar em sentimentos, a não ser pelas questões que condicionam o dia ou o tempo; em segundo lugar pensei na questão da «dor da não-inspiração»; se por um lado a obrigação não está presente, o facto de querer escrever algo sem banalizar a palavra «escrever» dentro do meu lugar ao sol estaria além- fronteiras da inspiração que se auto- prometeu ao longo destas três semanas anteriores. No entanto, ontem, dia 15 de Agosto, dia de Nossa Senhora da Saúde, a promissão da floresta fez-me refletir nos valores entediantes de já não conseguir escrever… e hoje o céu cinzento renovou minha inspiração. Isto porque escrever por escrever não dá com nada, isto é, torna-se um vazio de sentido de escrita; a escrita, numa perspetiva pessoal, deve de estar preenchida de algo, de um conteúdo manifesto, importante, carregado de significado e valorização…e é para isso que existem as palavras. Denotando esta consideração, falo-vos hoje da Atitude do Pensamento Oposto. Robin Sharma, no seu livro «O Monge que Vendeu o seu Ferrari», fala de pensamentos que por vezes se assolam na nossa mente e parecem radicalizar o nosso pensamento à negatividade e ao «não consigo». O que ele refere é muito simples: «Substituamos cada pensamento negativo por um pensamento positivo, e quanto mais este exercício for praticado, mais depressa permanecerão em nossa mente, só e somente pensamentos saudáveis». Com isto Robin quis dizer que se à consciência chegar o pensamento de que não se consegue realizar ou fazer algo, enquanto Eu Moderador, Eu Consciente, posso transformar esta afirmação negativa numa afirmação positiva, sustentando a ideia de que conseguirei sim realizar esse algo, porque pela lei da transformação o negativo transforma-se em positivo.

         A liberdade do pensamento é dada ao Homem para pensar coisas magníficas e tomar atitudes grandiosas; deste modo, quando a mesquinhez se faz contatar connosco é porque os nossos pensamentos estão distorcidos ante as condições a que o mesmo está exposto.

         A atitude do Pensamento Oposto é uma vigia constante de nós próprios para connosco; isto é, através desta técnica podemos concentrar-nos nos comportamentos resultantes de pensamentos supostamente erróneos; daí trazer à luz a mensagem da transformação de conteúdos pensados. O objetivo é sustentar comportamentos positivos, permitindo ao ser humano sentir-se útil, feliz, realizado, dispondo de pensamentos que o permitem singrar na Alegria de Viver através do controlo dos seus pensamentos.

Crónica de Patrícia Marques
Um lugar ao Sol
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