Pessoas ou robôs? – Bárbara S. Delazeri

Carla estava saindo da faculdade com sua mãe uma noite, e reparou que ela abaixou o vidro do carro para dar “boa noite” ao segurança do local, e logo depois, tornou a fechar o vidro. A menina então indagou à mãe:” A senhora o conhece?”

E a mãe lhe disse em tom normal: “Não, porque?” Então Carla tornou a perguntar: “Então por quê a senhora fez questão de cumprimentá-lo?”

Então a mãe lhe respondeu: “Porque trata-se de uma pessoa trabalhando por nossa segurança, e não de um robô”.

Quando passeamos por lugares como shoppings e lojas,  podemos constatar o grande número de seguranças, zeladores e faxineiros.  juntamente à isso, podemos observar um comportamento muito comum entre as pessoas: passar por estes trabalhadores como se não os vissem. Isso acontece muito também em estacionamentos e corredores de prédios. Isso nos leva a pensar que estamos a cometer um erro muito desumano. Está certo que muitas vezes ignoramos tais pessoas por distração. O que não podemos é fazer disto, um hábito.

Andando nos auto carros da Região, é comum ver que um grande número de pessoas quando entram, viram o cartão-passe para o motorista, sem nem olhar para ele, e, muito menos, cumprimentar. Agindo assim, estamos a tratar um ser humano, como um robô.

Está certo que as pessoas são pagas para fazerem seus serviços, mas se não fossem elas, quem dirigiria nossos auto carros, cuidaria de nossos automóveis nos estacionamentos, nossa segurança nos shoppings?! Além disso, é uma questão de educação e de humanidade. Quem não gosta de receber um “Bom Dia, Boa Tarde”? Quem não gosta de ser tratado como ser humano?

Para pensarmos.

Crónica de Bárbara S. Delazeri
Histórias, lugares e factos