Preconceito ou conceito?! – Bárbara S. Delazeri

“Se nos chamam de homofóbicos porque somos contra o homossexualismo, também deveriam nos chamar de roubofóbicos, adulterofóbicos, assassinofóbicos, estuprofóbicos, mentirofóbicos, etc, pois também somos contra todas essas práticas!” (Autor desconhecido).

Nos dias de hoje, ouvimos falar muito na palavra preconceito, utilizada para caracterizar pessoas que demonstram não gostar de práticas homosexuais, ou ainda, de pessoas de cor negra.

O que temos que analisar, é o que de facto significam duas palavras cruciais: Preconceito e conceito. Afinal, o que as difere?!

A Palavra Preconceito, significa criar um conceito sem conhecimento, ou seja, um “pré-conceito”. Contudo, o Conceito, é criado com base em um conhecimento que se tem sobre determinada causa, atitude ou facto. É uma opinião com base.

As pessoas confundem essa questão principalmente no que se fala à respeito de homossexualismo. Muitos rotulam de homofóbicas e preconceituosas as pessoas que não aprovam a prática. E isto é um equívoco. Uma coisa é rejeitar uma pessoa por ela ser homossexual, outra, é ser contra a prática que esta pessoa realiza. Homofobia refere-se a algo doentio, que leva uma pessoa a espancar o homossexual. Contudo, temos todo o direito de descordar de certas práticas, com base em um conceito que criamos em nossa mente, de acordo com os diferentes princípios e ideias que cada um de nós tem.

No que se refere à raça negra, de facto podemos chamar de preconceito quando alguém despreza uma pessoa apenas por sua cor. Pois é algo que está diretamente ligado ao lado pessoal do ser humano, sem base, nem fundamento considerável.

Temos o total direito de discordar de práticas e atitudes, mas nunca, jamais, rotular um ser humano ou ser contra ele, baseado nessas práticas, pois certamente, ninguém é melhor do que ninguém, apenas temos erros diferentes, que temos que procurar corrigir. Sejamos contra práticas, jamais contra pessoas. Como diz o ditado brasileiro: Para cada cabeça, uma sentença. Só Deus pode julgar.

Crónica de Bárbara S. Delazeri
Histórias, lugares e factos