Caros leitores,
Hoje decido quebrar um pouco o meu habitual registo para vos sugerir que corram com a personagem do seguinte texto, uma pequena homenagem a alguns poetas portugueses, e um ligeiro “Constrangimento Opinativo”:
Irei correr!
Correr sem parar,
Correr como se o mundo fosse terminar,
E eu, nada saber!
Será como uma estrada
Atravessar, até horizonte, tão perto…
Mas discernir, nada mais,
Apenas um deserto
Olhar… a mais profunda solidão.
Saber… não é uma mera ilusão.
Terra ressequida,
Escassa mente instruída,
Onde o sol brilha
E a estrada fervilha.
Nada resta do que terminou,
Ainda menos do que começou.
Apenas o acto em si…
Correr, sem parar,
Como um fim
Não mais raciocinar
Porque tenho muito a ambicionar.
A estrada irei percorrer,
O calor, fome, sede,
Suor, ferida no meu ser…
Nada me irá deter!
Porque ser poeta…
Não é ser mais alto,
Não é saber como percorrer,
Não é saber onde falto,
Tão pouco o que o que arde sem se ver…
Ser poeta…
É ser filho do impossível!!!
É ser guerreiro do inalcançável!!!
È por isso…
E atentem no meu esquisso!
Irei correr sem parar,
Parando, apenas, quando o infinito alcançar!!!
Boas reflexões e uma boa semana.
Mais crónicas
Para onde vais ó humanidade?
Desculpa Darwin, isto descambou…
Quais direitos ? Qual liberdade?