O nosso dia a dia vive de projetos de ser rápidos e de preferência eficientes, e é nesta dimensão que vemos nossos caminhos a incidirem para a grande colisão chamada de stress. Existe um stress bom, capaz de empolgar a pessoa a utilizar todos os seus recursos para realizar determinado desafio, e por outro lado, existe o stress mau, que é o stress do senso comum; trata-se do stress que nos dá o feedback de que não temos recursos necessários pessoais para fazer face a este ou àquele desafio.
Este último tipo de stress normalmente está acompanhado de inúmeras alterações fisiológicas, psicológicas e/ou sociais por parte da pessoa que o está a viver.
Diferentes tipos de acontecimentos podem desencadear este tipo de stress referido, por exemplo, a perda do emprego. No entanto, «o stress experimentado pelo indivíduo em contexto organizacional ou quotidiano é função da ação combinada das condições do meio; mas é também o modo como o indivíduo processa a informação proveniente desse meio, o perceciona e o avalia(…) (Parreira, 2006)».
Deste modo, estas condições do meio terão de ser processadas, percecionadas e avaliadas como positivas para que a Pessoa “sinta” no seu trabalho ou no seu quotidiano o chamado bem-estar no trabalho, que funciona como um dos fatores motivacionais para o trabalhador. Muitas vezes, a existência destes fatores motivadores passa pelo estabelecimento de objetivos e áreas de atuação por parte dos agentes organizacionais (no caso das empresas) e por parte dos indivíduos (em casos pessoais). Este estabelecimento de objetivos e áreas de atuação, passa pela prevenção dos riscos psicossociais no trabalho, tendo por princípio os seguintes objetivos principais (Coelho, 2008):
– Avaliação de Riscos;
– Promoção da Saúde;
– Atenção ao campo da Psico-ergonomia;
– Atenção ao campo da Psicologia Ambiental;
– Intervenção e mudança organizacional;
– Avaliação Aptidões
– Iniciativas de Aconselhamento e Orientação;
– Formações (prevenção de riscos psicossociais).
– Investigação neste contexto.
Deste modo, existem desde já pessoas especializadas para observar e analisar por exemplo, “o porquê” de uma empresa falir, e a mais-valia necessária para que um negócio dê certo, ou contorne a crise económico-social que vivemos.
O facto é de que a Pessoa, está no meio. As organizações não contratam porque não existe capital monetário. Mas estas mesmas organizações “fazem-se” de pessoas, logo, terão de existir estratégias convenientes para delinear “propostas de fé”, capazes de transformar o sistema negativo, num sistema positivo. As chamadas “propostas de fé” são categorizadas numa perspetiva existencial e pessoal, das orientações direcionais do coach organizacional.
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