Um Sem Nada de Ciência e um Pouco de Amor – Patrícia Marques

Nesta vida aprendi que uns me desdenham, e os outros me toleram. Talvez prefira os primeiros, porque os que me toleram fazem sacrifícios maiores; e eu não gosto de ver sofrimento alheio. Agora escuto o que ficou. Parecem zumbidos que em vez de sentir em amor, sinto no sentimento contrário. Aos que gostam verdadeiramente de mim, parabéns, sei que não é fácil! Tal como outras tantas coisas que neste contínuo viver me dizem, isso tá errado, aquilo também, e aquilo também…mas eu sem continuar a perceber e a compreender, vou por aí…vou indo, mas não é fácil! Proibi-me de sentir revolta, porque aprendi que é um sentimento inútil, que nos põe carrancudos e sem vida. Mas a dor, essa fica! Não é uma dor insuportável, não…é uma dor que de vez em quando passa pelo pensamento e se assume como violência do consciente. Jamais deixem de pensar primeiro no bem das pessoas em detrimento de ganhos materiais…isso trouxe sofrimento à minha família! É como digo não me posso revoltar porque não me quero revoltar, porque isso não me faz bem…mas dói! Nisto tudo vejo por aí os amigos, que de um lado ou de outro vão apontando sinais de boa orientação! Existem outros que simplesmente sorriem! Mas tanto a uns como a outros só o bem lhes posso desejar, porque foi assim que eu aprendi! Do meu silêncio inoportuno saem nomes a coração cheio de lágrimas e alegria! Se te serviu a carapuça, meu muito obrigada! Se não te serviu muito obrigada à mesma por teres respeitado este tempo da minha vida!

Precisamos de dinheiro para viver…mas como eu costumo dizer, a dignidade do homem deve ser colocada em primeiro lugar, tal como me ensinaram também. Tenho pena que nossas escolhas nos afectem negativamente, mas é isto que forma a nossa vida!

RESPEITAR A DIGNIDADE HUMANA; RESPEITAR AS RELAÇÕES HUMANAS; RESPEITAR O OUTRO ainda que não concordando com ele, é soberano. “Nem que a fortuna grite que hoje és forte…”, guarda essa força para AMARES TUA FAMÍLIA, AMARES TEU ESPAÇO, AMIGOS, TRABALHO…e para SERES FELIZ!

 

Crónica de Patrícia Marques
Um lugar ao Sol
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