Vai ganhar uma fantástica oferta só por ler este texto…(ou não) – Gil Oliveira

Olá, olá, como está hoje? Está bem, não é?! É véspera de feriado (ou então já é feriado, dependendo de quando estiver a ler o artigo) por isso está bem de certeza. Quer dizer… Pensado bem… Até pode estar a ler este artigo só na 5ª, ou na 6ª, e assim já não está tão bem. Mas pronto, vou acreditar que o leitor é uma pessoa que gosta dos meus artigos e lê-os mal são publicados, isto é, na 3ª feira à noite e por isso está todo feliz da vida por amanhã ser feriado. Eu pelo menos estou!

Agora que já fiz um primeiro parágrafo, cheio de conversa fiada só para ocupar espaço, vou falar-lhe do assunto que me traz hoje aqui: Política! “Náá”! Nos dias que correm escrever sobre Política é muito perigoso! Vou falar-vos sobre… Chulé!! “Náá”, também não! Mas bem que podia ser, porque na realidade o tema de hoje, por vezes, cheira tão mal como “chulé”. Irei falar (ou, neste caso, escrever) sobre publicidade enganosa.

Quantos de nós em alguma altura da nossa vida, não fomos já enganados por um cartaz, um reclame ou um folheto de uma loja com promoções? Promoções essas, que até pareciam fantásticas de início, mas que depois de adquirirmos o produto, concluímos que afinal até não eram! Ou então, sermos abordados na rua por uma pessoa que tem uma fantástica oferta e, depois, sem darmos conta, estamos levar uma seca descomunal só para receber um prémio que no fundo nem sequer nos interessa, porque não é nada do que nos foi prometido! Para mim, essa gente devia ser toda erradicada do planeta! Prometer algo e não cumprir, para mim, devia ser crime! Hum… Isto visto assim até parece que estou a falar de Política. Bolas! Mas garanto-lhe que não estou. A sério! Quando escrevi isto não estava a pensar em nenhum político em especial (ou todos em geral) estava apenas a referir-me àqueles promotores chatos, que nos abordam da rua e nos maçam até conseguirem o que querem. Ainda esta semana andei numa rua em que tinha tantos tipos destes que, ou estava parado de 5 em 5 minutos a aturá-los, ou desatava a correr rua fora feito Diabo a fugir da cruz! Escusado será dizer que, mesmo evitando-os ao máximo, fui apanhado por um ou outro patife.
Custa-me fugir das pessoas… Mesmo sabendo que vou ser massacrado com algo que não me interessa, acabo sempre por falar com um ou outro “impingidor” profissional. Eu até acho que eles olham para mim e percebem logo que vão conseguir impingir-me qualquer coisa. A maioria das vezes são coisas que não me fazem falta absolutamente nenhuma, mas se eles souberem “vender bem o peixe”, quando dou por mim, estou a pensar quão era fantástico seria ter uma coisa daquelas em casa. Sinceramente acho que só não tenho a casa cheia de electrodomésticos, panelas que cozinham sozinhas, sofás que fazem massagens ou colchões que curam tudo, desde dores das costas a irritação do couro cabeludo, porque nunca fui a nenhuma daquelas excursões com ofertas… Aquelas excursões… As que põem os folhetos na caixa do correio… As que dão um bacalhau ou 5 litros de azeite… Não está a ver quais são? BOLAS!!! Aquelas dos velhotes!! Ahh, já tinha percebido? Peço desculpa.

Por isso amigo leitor, se por ventura é promotor ou tiver algo para vender, basta deixar-me um comentário persuasivo e o seu contacto que eu, muito provavelmente, vou ficar interessado em comprar o que tiver para vender…
Obrigado e até breve.

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Crónica de Gil Oliveira
Graças a Dois
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