Lembrei-me de 30.000 coisas para dizer e escrever no dia da mulher, mas o dia passou e eu ocupei-me com outras 30.000. Triste foi perceber que mais uma vez a minha memória de peixe fez com que me lembrasse tarde de uma data importante, ainda que a mesma me tivesse sido comunicada na semana anterior…
E portanto, falar sobre o dia da mulher, sem usar o melhor modelo daquela que para mim é imperfeitamente perfeita e humanamente completa, não faria sentido.
Porque todas as mulheres têm um pouco de “Paula Lima”. Porque o amor às causas dói tanto como compensa no fim. Porque não usamos “tutus” (a Paulinha é bailarina) e nem todas fazemos ballet, mas sentimos o que é ser “princesa” de vez em quando e a vida traz-nos feridas nos pés, daquelas que saram e voltam a aparecer.
Porque ser mulher é ser “Paula Lima”. Que a idade nunca te traga calma nem paz, que continues revolucionária nas tuas crenças e anseies por um mundo “ignorance free”, onde os animais não sofrem e os pedófilos não existem, onde as políticas são criadas em prol da felicidade comum e as amigas não se esquecem do nosso aniversário. Que nunca tenhas a “paz” de te calares só para não discutires, de acalmar só para não começar uma guerra.
Porque de guerras, percebemos nós.
Um Xi- muito apertado e a minha desculpa quase anual, de quem se esquece de tudo, e outras vezes de nada. Love You.
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