Voluntário, eu? – Raquel Santos

Durante esta semana assinalou-se o dia do voluntariado. Já alguma vez pensaste em ser voluntariado?

Ser voluntariado é algo que enche a alma e aumenta a autoestima. Quem não gosta de ver um sorriso rasgado num mendigo, numa criança abandonada, num jovem que está à meses no IPO, etc. O nosso coração fica maior, deixa de estar oprimido e abre-se à alegria do outro. Enche-nos de gratidão a ajuda incansável das pessoas que mergulham numa coisa destas. Ser voluntariado é um dom que cada um tem.

“Eu não tenho jeito para isso!”, “Olha fazer voluntariado?! Eu preciso é de dinheiro!”. Estas são algumas expressões que se escutam por aí, mas não sabem como se sentem depois de o fazer.

É verdade que cada um de nós precisa de tempo, de dinheiro e muitas outras coisas, contudo o mundo à nossa volta também precisa da nossa ajuda.

Se todos dessem, nem que fosse apenas um minuto por dia, da sua vida, estaríamos todos melhor.

No entanto, também há aspetos negativos e dissabores no ato de voluntariado. Desde pessoas a criticarem o outro por o fazer até o sobrecarregar com trabalho acabando por explorar o voluntariado.

Ser voluntariado é uma opção que não deve ser desprezada nem desvalorizada pelos que não o fazem. Essas pessoas já pensaram em o fazer? E se fizessem gostavam de ser vangloriados e desmotivados por estarem a fazer algo de bom?

Sejam solidários e não culpem nem “enxovalhem” aqueles que o querem ser!

RaquelSantosLogoCrónica de Raquel Santos
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