Brumas da memória
Reconquistadas no amanhecer de cada dia,
Unidas pela irmandade
Nas profundezas da nossa
Outorgada amizade,
Mar Saudade
Intrinsecamente entre nós,
Guardadas nas entrelinhas da vida
Usadas para descrever o indiscritível
Eu sei, o tempo é infinito,
Longínquo, como o horizonte,
Águas mansas
Benditas sejam na sua fragilidade,
Reescrever histórias nunca
Esquecidas por quem as escreveu,
Uma frase sem definição,
Nem tudo é efémero,
Eu sei, hipóteses nulas nesta
Velha infância, que regressa de onde
Escutamos tudo quanto não dizemos,
Só nós percebemos, esta amizade.
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