Há já algum tempo que, o Zé Povinho e o Chico Fininho andam por ai a dizer que “o que Portugal precisa é de uma revolução”, mas a verdade é que a maior parte das vezes, o povo português fica pelas greves e pelas ameaças.
O povo lusitano sempre foi pacífico, sempre preferiu falar e ameaçar do que passar á prática. Imaginem se a Padeira de Aljubarrota tivesse ficado á janela a opinar em vez de ir para o campo de batalha e se tornar num mito…
E de mitos sabe Portugal, vivemos ainda das grandes epopeias lusitanas e da celebre frase: “Naquele ou aqueloutro tempo as coisas não eram assim…”, mas a verdade é que, as revoluções deviam seguir determinados critérios, senão veja-mos: antigamente as revoluções eram feitas em silêncio aliás participar numa revolução era o mesmo que participar num clube secreto, mas hoje em dia, revolução é sinónimo de alarido e onde “quantos mais melhor”. Aliás, se no 25 de Abril se fez a destituição do Estado sem derramamento de sangue, nos dias que correm, uma revolução iria ser uma desculpa para se dispararem alguns tiros e se fazer alguns desacatos com a polícia.
Portugal reclama, e nos dias que correm, onde vários gangues e criminosos são temidos, e onde cada vez mais a justiça é feita pelas próprias mãos, será errado pensar que se todos esses indivíduos se juntassem a revolução, apesar de violenta e sangrenta iria mostrar resultados?! Até porque se a própria justiça não os consegue parar, é possível dizer que a violência em Portugal e que os nossos criminosos são o caminho para um mundo melhor.
Crónica de Teresa Isabel Silva
Crónicas Minhas
Todos nós somos lusitanos, todos nós temos o poder de revolução.
A transição do regime monárquico absoluto, para regime monárquico constitucional para a Républica foi imposta por sucessivas tentativas.
Aljubarrota, Mouros, ou até mais antigo, viriato…
D.Afonso Henriques, o cavaleiro aos 14, inteligente; precoce…
Nós só não nos revoltamos pelo a extrema ausencia de fervor nacionalista.
Julio César a falar de nós: “(…)Não se governam nem há quem os governe (…)” Romanos demoraram 7 anos a conquistar a Hispania, mas demoraram 2 seculos para conquistar a lusitana. Se existe um povo devéras teimoso somos nós. Tivemos uma guerra de 2 frentes: Mouros e Castela, e acima de tudo ganhamos…
Tivemos o 3º maior império de todo o mundo, mas fomos os 1º a descobrir… enquanto todos diziam que havia monstros na água e nos oceanos, nós avançamos, e sobretudo prevalecemos!
Napoleão tentou conquistar portugal 3 vezes… e falhou…. 3 vezes!
Entrámos na 1ª guerra mundial, e o nosso esforço foi crítico… ganhamos a guerra.
A verdade é que de todos que se oposeram á lusitania (*exepto império romano) sempre perderam e sempre capitularam sobre a nossa bandeira. Que estes factos salientem o fernor nacionalista e que provoque a revolução que é tão necessaria