À medida dos nossos sentidos – O amor – Patrícia Marques

               « O Amor, o que é o amor?»

Amor é limitar as minhas certezas e agir com as minhas incertezas. Deixar a razão de lado para agir com o coração, com as nossas emoções, com os nossos sentidos mais próximos.

Amor é sugerir aos nossos sentimentos, a capacidade de amar, alguém ou algo. O Amor é uma coisas íntima. Amor é diferente de paixão. A paixão é algo que se consome depressa, já o amor é algo que se vai alimentando e se sustentando a si mesmo. O Amor é uma relíquia divina que Deus nos deu a conhecer para podermos amar os nossos irmãos, e para que o mundo seja sinalizado com esta palavra: Amor.

Amor é reinvindicar o que é de bom agrado, o que é pertença de bom sentimento. Amor é quando os meus olhos deslizam para o sol, e se comovem com as maravilhas que Deus nos deu.

Amor é suspiro. Amor é palpite. Amor é compreensão. A existência do amor faz com que o mundo possa separar o bem do mal. Onde está o bem estão as ações de amor.

Amor é o respirar de alívio. Amor é proteção. Amor é dar a mão quando sabemos de alguém a precisar de um abraço acolhedor e do conforto da palavra. O Amor não necessita de ter razões para acontecer – acontece e pronto – aí está o Amor. O Amor não é vasto, não é vazio nem desprovido de verdades aconchegantes; é antes cheio de virtudes, de esperança, de corações palpitantes que sentem o simbolismo do amor.

Amor é salvação. Amor é união. O Amor não tem regresso a casa, vai pelo caminho contínuo, pela estrada que vai dar a todos os corações. Amor é entendimento. O Amor vai sorrindo no interior de cada um como quem sabe algo mais, como quem estima o valor de todas as pessoas. Amor é aceitação. O Amor é capaz de transformar todos os corações, é capaz de eliminar todas as negatividades e todos os sentimento negativos. Dá asas a um ambiente repleto de sentimentos profundos e de boa índole, a sentimentos de paz e bem.

O Amor pode não ser visto, mas é um sentimento que fica dentro de nós como uma reserva, como uma solução maravilhosa que utilizámos quando estamos mais sensíveis às questões de amar. O Amor sou eu e és tu. O amor somos nós quando conseguimos ser amor.

Amar vai para além de um recíproco físico e psicológico amor. O Amor deixa de ser unicamente conjugal, e sobe a um plano superior, inicia-se no plano mundial.

                O Amor é do mundo. Onde está o teu Amor?

Começamos por conhecer então as inúmeras possibilidades do que é o amor. Poderão ser todas aquelas que dissemos, mais todas aquelas que não dissemos. O Amor é sentido como único, e por isso é único para cada pessoa.

Crónica de Patrícia Marques
Um lugar ao Sol