Perdida
A escuridão tolhida,
Cujo medo pauta
Acção em falta.
Movimento…
Tarda a ser instrumento
De uma vida,
Antes de o ser, ainda.
Suspiro…
Mais que um homem perdido
Um amor proibido.
Chorar…
Puro sentimento
Nada mais que tormento.
Olhar…
Com a convicção de quem ganha!
Constatar…
Trata-se de mera falha.
É no contexto da escrita, da leitura e do pensamento que cada um de nós revive os diários que compõem a nossa mente.
Seria inteletualmente desonesto da minha parte afirmar, com certezas, que a vitória, de facto, sorri aos audazes, quando na verdade a ignomínia económica cultiva a cultura da prudência sobre o saber, talvez, até, acima de nós, como sociedade, ou quando na política as vitórias morais são mais importantes que os resultados (ou a abstenção dos mesmos), inclusivamente, quando milhões ainda morrem por incumbência de uma sociedade crente, sem o cunho humano, que supostamente a caraterizaria.
E isto é o Algo Incompleto, o qual, um dia, continuará a Algo Menos-Incompleto, na constante rotação do Universo… Que nunca parará.
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