Fui cheia D`Bontade debandar – Maria João Costa

É disto que a malta gosta, muito, bom e barato, ou antes, grátis! Depois da noite de sábado fiquem com vontade de trocar a Vodafone pela Optimus, e de fazer download do Zambujo (mas isso, já o fiz).

Não sei porque não fui nos dois anos anteriores, devia de ter coisas menos interessantes para fazer, como dormir, por exemplo. Este ano também devia de o fazer (dormir), mas à terceira é de vez, as amigas insistiram, e a vontade era muito. D`Bandada, lá fui eu.

É disto que o Porto precisa, não me lembro de ver as ruas tão cheias, os empregados dos restaurantes com a linguia de fora, os bares a respirar barris de cerveja, os jantares tão tardios, os “bifes” e outros estrangeiros tão felizes, já para não falar dos avós que também não quiseram faltar ao evento que deu música á Invicta,

Quem chegou às 16horas sem querer foi surpreendido com bandas a tocar nos lugares mais inesperados na cidade, na Avenida do Aliados, na Cordoaria, na Praça dos Leões, Armazém do chão, entre outros. Quem foi por querer só saiu de lá depois das duas da manhã.

Eram apenas bandas portuguesas, 100% nacional, nomes conhecidos como António Zambujo, Samuel Úria, Capicua, entre outros, estiveram lá.  Também houve tempo e espaço para bandas mais “underground”, para os metaleiros, para os hipsters, para os punks, para todos os gostos e estilos, E para aqueles que nem sabiam muito bem o que estavam ali a fazer, havia muita cerveja, cafés, padarias e gelatarias de portas abertas e com filas gigantes que procuravam saber o quer era mais barato de consumir, para depois poderem usar o WC sem peso na consciência, e na bexiga.

Para o ano quero mais, quero ir mais cedo, e quero o Zambujo outro vez a cantar para “mim” com a Reitoria do Porto toda iluminada como cenário, e se não for pedir muito também queria o Bruno Mars (arranja-se dupla nacionalidade).

Quem gostou volta, quem nunca foi vai gostar (se houver mais para o ano), e quem não gostou só amuou porque foi de boleia e eles foram cedo demais para casa. Na D`Bandada há que ser “badio”, tudo, menos betinho.

 

Crónica de Maria João Costa
Oh não, já é segunda feira outra vez!