Nem Camões terá escrito,
Tantos versos como eu,
Mas pudesse ele ter-te visto,
E o recorde não seria meu.
Bastava que te entrevisse,
Com a abertura que eu tenho,
A um amor em que se visse,
Que de tão grande não tem tamanho.
Esse poeta a quem não faltou,
Nunca razões para amar,
Diria ao ver-te que eu sou,
Sortudo mas a quintuplicar.
Mais crónicas
O segredo do Amor é viver num T1
A Morte
Ai, que fome!