Para lá do que em ti vejo,
um rosto de olhar tranquilo,
há uma mulher que é o Tejo,
a meter inveja ao Nilo.
Para lá do que em ti vejo,
No regaço das tuas mãos de fada,
existe as notas dum solfejo,
que me soa a uma sonata.
Porém aquilo que vejo,
é quando o calor aperta,
no teu corpo aonde não mexo,
a minha marca de poeta.
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