Quando se ama até ao limite

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Ei…fala comigo! Quantas vezes amaste até ao limite? O que é amar até ao limite? É respeitar até ao limite? É apaixonar-se até ao limite? É dar a mão ao outro até ao limite, ajudando-o, zelando pela sua realização constante nos valores mais humanos da vida? Quantas vezes amaste até ao limite? Quando perdoaste até ao limite, ou quando deste o braço a torcer até ao limite…? Quando seguraste o teu modo zangado ou quando pensaste até 3 vezes antes de sair da beira do teu ou da tua parceiro (a)? Quando pensaste no que era melhor para os dois, quando comunicaste verdadeiramente ou quando disseste: «Deixa estar, eu falo com os miúdos!».Quantas vezes amaste até ao limite? Quando a tua concentração se focalizou no amor pleno do outro, quando deixaste de viver uma vida em vão com o outro, ou quando madrugaste para fazer aquela surpresa?Quando abnegaste as tuas vontades para dar a vez ao outro, quando abraçaste num apego de positividade, ou quando achaste as recompensas naturais que Deus te deu nesta vida?Diz-me…Fala comigo! Quantas vezes amaste até ao limite? Quando ao final de tantos anos de casado(a) ainda vias maravilhas/ preciosidades peculiares no teu casamento? Ou quando ainda te sentias capaz e radiante ao contemplar o outro, como quem contempla o sol, o mar, o céu e a água?… Quando compreendeste e discordaste concordando com o outro, mesmo sabendo que dali a minutos iria passar futebol quase a passar na TV? Quantas vezes amaste até ao limite? Quando abraçaste num aperto cuidado, quando deliberaste o teu sim mesmo querendo dizer não ou quando te sentaste ao lado do outro o tempo que fosse preciso até aquele ficar feliz? Quantas vezes amaste até ao limite? Quando te reviste numa crisis e nem por isso deixaste de amar e ajudar o outro, ou quando os teus sonhos deram lugar à realidade, na tua atitude condigna e positiva para com o(s) outro(s)….? Até quantas vezes amaste até ao limite? Proponho-te um exercício simples. Realiza uma lista com duas colunas onde, de um lado registas os acontecimentos em que sentiste que o outro te amou até ao limite. Na outra coluna regista os acontecimentos em que sentiste que o outro te amou até ao limite. Tenta ser imparcial; i. é, esquecer o que condiciona as relações com determinada pessoa. O outro pode ser o(a) parceiro (a), o filho, a filha, um familiar, o animal de estimação, a natureza, etc..

Crónica de Patrícia Marques
Um lugar ao Sol
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