Dizer tudo o que se pensa ou sente, tem as suas consequências.
Reza o ditado que quem diz o que quer, ouve o que não gosta.
E esta parece-me ser uma grande verdade.
Há sempre alguém, de língua afiada, pronto a disparar em qualquer direcção, não se importando com quem possa magoar. E há tantas coisas que não devem ser ditas… Penso que devemos, a todo o custo, evitar magoar alguém nem que para isso tenhamos de omitir factos ou mesmo usar a chamada mentira branca.
Uma mentira branca é usada, teoricamente, pelo facto de não prejudicar e não magoar ninguém. E porque não?
O que me dá o direito de magoar alguém com a minha opinião, ponto de vista ou mesmo com a realidade? O que ganho eu com isso? Absolutamente nada!
Ainda hoje me lembro do dia em que descobri que não era o Pai Natal quem me dava os presentes, que não existia trenó nem renas… Como havia a bicicleta de passar pela chaminé se ela era tão grande? Porque não foi o Pai Natal que a trouxe, claro.
Se me pedem uma opinião ou um conselho, acreditem que o que recebem é o mais verdadeiro e honesto possível. Mas, se puder poupar os outros a algum desalento ou à tristeza, continuarei a usar as mentiras brancas que forem necessárias. E só dessa qualidade porque as outras têm perna curta!
Por isso, reflictam e ponderem muito bem se a vossa clarividência e a vossa capacidade de ser mordaz compensam o sofrimento alheio e se, um dia, não provarão do vosso próprio veneno.
Boa noite colega Laura,
Mais uma crónica muito agradável de ser lida. Permita-me que a felicite.
Abraço
fatima ramops
Boa noite colega Laura,
Mais uma crónica muito agradável de ser lida. Permita-me que a felicite.
Abraço
fatima ramos
Boa noite Fátima
Muito obrigada pelo seu comentário e pelo tempo despendido na leitura da minha modesta crónica!
Um beijinho e bom fim-de-semana
Parece impossivel mas concordo sempre com o que escreve, partilho sempre da mesma opiniao, desta entao concordo mesmo, embora eu seja conhecida por falar o que penso, tambem tenho muito cuidado ao dize-lo, digo sempre, mas sempre a verdade, mas tambem so a digo quando ma pedem, pois realmente quem nos da o direito de magoar os outros com as nossas opinioes? Parabens mais uma vez, e obrigada pela leitura das 5* feiras, ja nao se passa sem as suas cronicas
Minha amiga Isabel quero vê-la a concordar comigo quando a minha crónica for sobre o (seu) SLB eheheh
Obrigada pelo seu sempre aguardado comentário.
Beijos
Decididamente estamos no fim do Mundo: agora até as mentiras sofrem do problema do racismo – as brancas são boas e as pretas são más.
Assim, mais vale fazer como diz o padre: quem nada tiver a dizer agora, que se cale para sempre!
Beijoca grande
Meu menino, aqui o racista és mesmo tu!
Tu é que vês essa distinção – são apenas duas cores (lindas, por sinal).
Já não me recordo muito bem mas acho que não é bem isso que diz o padre 🙂
Mas, de facto, o silêncio é ouro! à falta de algo inteligente para dizer, mais vale estar calado e há muita gente por aí que não sabe disso!
Beijo grande
Já dizia a minha avó “mentir não é pecado desde que seja por bem” :)))
Beijinhos
Obrigada Maria por reforçares a minha ideia.
Avó ajuizada – já sei a quem saí a neta!
Beijinhos
Ola.primeira vez que leio uma crónica sua,até ao momento ainda nao li mais nenhuma,mas vou certamente ler.estã boa para quem tem o mesmo ponto de vista que a laura. Eu ja nao concordo com a ideia d omitir,ocultar ou mentira branca como referiu. A meu ver é por isso que metade do mundo nao confia no outro meio. Acho que tudo funcionaria melhor se fossemos todos diretos e sem papas na lingua.só assim é que evoluimos.eu sou o mais direta e gosto que o sejam comigo. Aliás,existe uma serie de contradicoes nos proprios comentarios acerca do assunto. Contudo acaba de ganhar uma leitora.
Olá Lucília!
É tão bom saber que, apesar de não concordar com o teor da crónica, se dispõe a ler as outras – muito obrigada! É disto que é feita a minha vontade de continuar pois, melhor do que dar asas a um gosto, é vê-lo reconhecido.
Quanto ao tema, aceito plenamente a sua discordância mas gostava de lhe explicar que me refiro a situações bem mais “leves” do que andar a enganar meio mundo!
Por exemplo, eu não conseguiria dizer a uma amiga que ela está gorda e feia (foram duas coisas que me vieram à mente) sabendo que com isso a vou magoar e que a minha verdade é sempre relativa – os meus padrões não regem o universo!
Outras situações existem é que temos, necessariamente, de nos expressar de modo mais directo. Como diria o outro, há coisas e coisas…
Continuação de boas leituras – há por cá bons colunistas e excelentes crónicas!