Dou, dia sim, dia não,
Comigo a cogitar,
Que sem te ver, o verão
É ir a uma praia sem mar.
Sem ter areia, nem sol,
Conchinhas para pisar,
Nenhuma alforreca mole,
A dar razões pra não voltar.
É haver em vez de calor,
Um frio que nos fustiga,
E tu enrolada ao cobertor,
Sem permitir ver-te despida.
FIM
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A solidão
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O sonho comanda o Universo