Ò vendaval de esperança,
Tempestade de alegria,
Não tragas já a bonança,
Um dilúvio de beijos se anuncia.
Numa imensidão de abraços,
Venha de lá um tornado,
De carinho, mas dado a espaços,
Com um de carícias alternado.
Por entre tanta folia,
Não é o ódio par’aqui chamado,
Nem o ouvir-te dizer que um dia,
Passaste tão bem um mau bocado.
FIM
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A solidão
Será assim tão mau ser-se solitário?
O sonho comanda o Universo