Vives em estado de Graça,
E eu em estado de sítio,
Por culpa do amor que passa,
E altera tudo o que era ao princípio.
Vives afortunada,
Ao passo que eu dependo da sorte,
De ver quando estás sentada,
Se é dia de trazeres decote.
Vives duma forma intensa,
O benefício da felicidade,
Eu hei-de recebê-la plena,
Quando pudermos estar à vontade.
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