Não morremos da doença, morremos da cura! – João Cerveira

Este governo é o paraíso de quem quer comentar a politica nacional. São casos “fresquinhos” todas as semanas. Ora são os gestores dos swaps que são convidados a sair, excepto se forem secretárias de Estado. Ora é o Ministro da Economia a garantir a Espanha que vai haver ferrovia de alta velocidade, quando o TGV era projecto morto. Entre outros casos.

Mas pouco há a dizer quando grande parte dos grandes nomes da economia e finanças, entre outras áreas, mesmo aqueles que inicialmente eram a favor desta política, vêem dizer que se foi longe demais com a austeridade e a receita do orçamento rectificativo é, precisamente, mais austeridade. Até a “múmia” (sabem bem a quem me refiro) e Durão Barroso criticaram a excessiva austeridade. Mas Pedro Passos Coelho – sim, porque o rei mago, por vontade própria, já não estava lá, estava a errar contas noutras paragens – não aprende.

Errar, todos erramos. Insistir no erro, quando já se conhece o resultado, é pura estupidez.

 

 

Crónica de João Cerveira

Diz que…