Numa linguagem cifrada,
Falo-lhe do amor que giro,
Da forma talvez errada,
Mas a valer mais que um suspiro.
Num linguajar controverso,
Há outra forma de o ser,
Poeta sem escrever em verso,
O que o amor lhe anda a fazer.
Como quando em prosa se diz,
Sem usar metáforas vãs,
Que basta pra ser-se feliz,
Poder vê-la todas as manhãs.
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