Estupidez profunda. É a única forma que consigo encontrar para classificar o que se propõem para a Rádio e Televisão de Portugal SGPS, vulgo Grupo RTP.
Se a ideia é desonerar o Estado da obrigação de injectar dinheiro numa empresa que dá prejuízo, porque é que se parte para um processo encapotado de privatização de uma empresa que dá lucro? Mais: a empresa dá lucro graças à aplicação de um plano fiável e rigoroso, resultante de um modelo de gestão para o serviço público de rádio e televisão criado pelo mesmo partido que agora, demagogicamente, diz que o Grupo RTP é um grande fardo para o Estado.
É preciso dizer mais alguma coisa? Como é que uma empresa que dá lucro – nem que fosse apenas auto-suficiente – pode ser um grande fardo para o Estado?
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