Quando terminou a Segunda Guerra Mundial, Berlim, a capital da Alemanha, foi dividida em quatro áreas. Pelos Aliados (formados pelos Estados Unidos, Grã-Bretanha, França e pela União Soviética) que passaram a comandar e administrar cada uma dessas quatro regiões.
No ano de 1949 os países capitalistas formados pelos Estados Unidos, Grã-Bretanha e França fizeram um acordo para integrar as suas áreas à República Federal da Alemanha, que ficou conhecida por Alemanha Ocidental. A área da União Soviética, passou a ser integrada na República Democrática da Alemanha, conhecida por Alemanha Oriental, seguindo assim, um sistema socialista.

Até ao ano de 1961, podia-se passar livremente de um lado para o outro da cidade. Porém, em Agosto de 1961, com as posições cada vez mais extremadas com a Guerra Fria e com a grande migração de alemães do lado oriental para o ocidental, o governo da Alemanha Oriental resolveu construir um muro dividindo os dois lados. Foram ainda decretadas algumas leis que proibiam a passagem de pessoas para a Alemanha Ocidental.
O Muro de Berlim, fez com que muitas famílias fossem separadas da noite para o dia. Chegando-se a reforçar o muro por quatro vezes. Possuía cercas elétricas e valas para dificultar a passagem e torres de vigilância com soldados preparados para atirar.
A 9 de Novembro de 1989, com a crise do sistema socialista no leste da Europa e o fim deste sistema na Alemanha Oriental, ocorreu a queda do Muro de Berlim. Os cidadãos da Alemanha foram para as ruas comemorar o momento histórico ajudando inclusivamente a derrubar o mítico Muro de Berlim. Este momento simbolizou também o fim da Guerra Fria e o primeiro passo no processo de reunificação da Alemanha.
Nota ainda para o falecimento de Günter Schabowski, porta-voz do comité central do Partido Socialista da Alemanha de Leste, no dia 1 de Novembro de 2015 aos 86 anos. Günter havia anunciado acidentalmente a queda do Muro de Berlim no dia 9 de Novembro de 1989.
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